27 julho, 2005

Torneio de Amesterdão - Meia Vitória


O FC Porto "falhou" aos primeiros Ljungberg e Bergkamp que lhe apareceram no caminho, mas em circunstância alguma se pode dizer que sai mal do Torneio de Amesterdão. Enquanto os nomes estiveram no banco, a equipa de Adriaanse repetiu a qualidade do jogo da última sexta-feira e até subiu uns degraus na defesa, na primeira parte do encontro dominando completamente a equipa do Arsenal. Depois, baqueou lá atrás em apenas quatro minutos quando deveria ter entrado prevenido. No ataque é que nunca deixou os londrinos sossegados, geralmente à custa de Jorginho.

Sempre muito bom ou, no mínimo, razoável no ataque e na defesa nem por isso: o FC Porto de Amesterdão foi assim, primeiro com um Boca Juniors que não era desafio por aí além para o esqueleto defensivo de Adriaanse, a seguir contra um Arsenal que se confirmou um exame sério para essa mesma parte da nova anatomia dos dragões. É possível que entre as razões da derrota haja alguma incapacidade para manter o ritmo durante todo o jogo,já que se observou o mesmo fenómeno na partida com os argentinos.
Mais relevante foi o modo como, depois de 45 minutos de superioridade absoluta e um golo de vantagem cheio de lógica, o FC Porto se descontrolou na retaguarda, permitindo a súbita cavalgada do Arsenal sem mostrar capacidade ou perspicácia para a contrariar.
Nos últimos quinze minutos, sem nunca ter deixado de responder aos rasgões que Bergkamp e, finalmente, Henry faziam na sua defesa com rasgões na defesa deles, Adriaanse ensaiou novamente os três centrais, agora atrás de cinco médios e dois pontas-de-lança. A equipa não se tornou mais insegura por causa disso, pelo contrário, mas o sistema também não foi exactamente um tormento para o Arsenal. Ainda assim, Hugo Almeida e Jorginho desperdiçaram golos feitos, o último dos quais aos noventa minutos. Tendo em conta que só na quinta-feira Adriaanse completa um mês de FC Porto, o segundo lugar no Torneio de Amesterdão, o bom futebol mostrado e mesmo o jogo de ontem prometem (para não dizer quase garantem), uma excelente equipa.


Perdemos o torneio, GANHAMOS UMA EQUIPA!!

25 julho, 2005

Os 28 Magníficos

Há quem diga que nada é por acaso.
Se assim for, não terá sido então por acaso que Miguel Guedes - vocalista dos Blind Zero, banda a quem coube abrir a parte musical do espectáculo, aquecendo as gargantas dos milhares que acorreram ao Dragão - escolheu uma versão de "heroes", de David Bowie, para abrir o apetite. Os heróis dos adeptos, tão portistas quanto o próprio Miguel Guedes, desfilaram pouco depois, numa apresentação que confirmou, sem excepções, o grupo anunciado por Co Adriaanse. Um a um, foram respondendo à chamada, ordenada por uma nova distribuição numérica que se vai manter ao longo da época. À medida que iam sendo solicitados, os jogadores surgiam à boca do túnel, aproveitando a boleia de um mecanismo que os elevava até uma pequena escadaria de acesso ao relvado. A aclamação prosseguia depois, enquanto percorriam o tapete - naturalmente azul... - que os guiava até uma plataforma colocada bem no centro do campo, onde o plantel acabaria reunido. A iluminar-lhe o caminho havia a luz do fogo de algumas tochas espalhadas nessa zona.
Nestas ocasiões há sempre quem se preocupe em registar as ovações. E foram várias. Jorge Costa e Vítor Baía, dois pesos-pesados do plantel que mantiveram intactos os respectivos números das camisolas, estiveram entre os mais aplaudidos, num sinal de agradecimento e respeito proveniente das bancadas. Mas houve mais: palmas e muitas para os reforços, para Quaresma, Diego ou Ivanildo. Também para Adriaanse, claro. O treinador teve o primeiro banho de multidão no estádio portista, provando o sabor dos primeiros aplausos.
A chamada foi a parte central de uma festa recheada que nem um ovo. Música e fogo, numa sintonia perfeita, aqueceram previamente cenário. As coreografias, preocupadas também em garantir uma interactividade com as bancadas, deambularam pelo relvado, onde se desenhou, com fogo, as iniciais do clube: FCP. Feita a apresentação, o tradicional jogo em que se festejam os golos das duas equipas - a única ocasião em que tal acontece no Dragão... - o espectáculo finalizou com o brilho do fogo de artifício. Brilho ("shine", em inglês) que, curiosamente, tinha sido a última música cantada pelos Blind Zero.

Para terminar e a título de curiosidade, a nova numeração do F.C.Porto é a seguinte:

1 Hélton 2 Jorge Costa 3 Ricardo Costa 4 Pedro Emanuel 5 Leandro 6 Ibson 7 Quaresma 8 Lucho González 9 Benni McCarthy 10 Hélder Postiga 11 Lisandro López 12 Bosingwa 13 Bruno Alves 14 Pepe 15 Nuno Valente 16 Raul Meireles 17 Jorginho 18 Paulo Assunção 19 Sokota 20 Diego 21 César Peixoto 22 Fatih Sonkaya 25 Ivanildo 27 Alan 29 Bruno Moraes 31 Paulo Ribeiro 39 Hugo Almeida e com o 99 Vítor Baía.

Agora basta esperar pela competição a doer, que aos bocadinhos se aproxima!!

Até lá, nunca se esqueçam.... " Antes morto que Vermelho... "

Cumpts

21 julho, 2005

Indisciplina versus Cansaço

O F.C. Porto respondeu às perguntas mais complicadas do teste holandês desta quarta-feira, mas não foi capaz de lidar com as trapaças do próprio jogo e com o azar que pode decidir tudo para o lado errado. A equipa de Co Adriaanse começou por jogar um futebol bem interessante, desenhou alguns lances perfeitos, mas não logrou abanar a rede do Vitesse. Se tivesse festejado e vencido, receberia um estímulo extra para a preparação. O caminho, todavia, continua a ser o correcto.
Hélder Postiga, de cabeça, na sequência de um canto da esquerda logo ao segundo minuto, começou por criar um sinal de perigo inicial para os azuis e brancos e por provar que o F.C. Porto estava em Angeren para jogar ao ataque, para pressionar e colocar em campo os ensinamentos desenvolvidos em Doorwerth.
Pouco depois, Bosingwa foi forçado a deixar o relvado, entrando Ricardo Costa para o seu lugar, e surgiram os desenhos mais perfeitos do desafio. No primeiro, Quaresma combinou com Ibson e este rematou colocado, com muito perigo, fazendo a bola passar pertíssimo do ferro. No segundo, Pedro Emanuel lançou Quaresma, que rematou com aparato para grande defesa do guarda-redes do Vitesse, de resto um dos melhores da formação de Arnhem.
O Vitesse marcaria o seu primeiro golo sem necessitar de rematar, num infortúnio da defesa do F.C. Porto. O azar, contudo, teria resposta adequada. Lucho correu com a bola e lançou Lisandro. O remate na passada foi excelente, a defesa do guardião holandês de uma eficácia irritante.


Ao intervalo já se sentia um certo sabor a injustiça no marcador. O F.C. Porto tinha sido mais produtivo, oferecera os melhores pedaços de futebol de pré-época à assistência e dominara grande parte dos minutos. Não merecia perder metade da corrida e, muito menos, sentir-se agradado com um segundo golo do Vitesse, logo ao minuto 46 e num lance fortuito.
Sempre bem apoiado por um ruidoso grupo de emigrantes, o Dragão procurou reagir, mantendo-se fiel aos seus princípios de jogo e encolhendo os ombros a uma certa agressividade exagerada do adversário e algumas más decisões do árbitro. Como é evidente, o cansaço não permitiu exprimir de forma perfeita as ideias que têm sido assimiladas. O F.C. Porto está na Holanda para trabalhar duro e não para ganhar jogos amigáveis. Ainda hoje treinou duro, poucas horas antes deste amigável.
Depois de ter vencido o NEC e o Bennekom, a equipa de Co Adriaanse perdeu com o Vitesse, ao terceiro jogo na Holanda.


No sábado segue-se o Brugge, na Bélgica (este com transmissão Televisiva).

Até lá, ordem para trabalhar.

19 julho, 2005

Apresentação do Plantel



O FC Porto, como habitualmente, vai realizar uma festa de apresentação aos sócios do plantel desta época. É já este Domingo, dia 24, pelas 21:30, que os sócios do clube vão conhecer as caras da nossa equipa para a época que se avizinha.
Como de costume, os sócios com lugar anual não pagam bilhete. Os sócios dos Super Dragões pagam 5 euros para terem acesso ao estádio do Dragão.

Não faltes!!!