25 julho, 2005

Os 28 Magníficos

Há quem diga que nada é por acaso.
Se assim for, não terá sido então por acaso que Miguel Guedes - vocalista dos Blind Zero, banda a quem coube abrir a parte musical do espectáculo, aquecendo as gargantas dos milhares que acorreram ao Dragão - escolheu uma versão de "heroes", de David Bowie, para abrir o apetite. Os heróis dos adeptos, tão portistas quanto o próprio Miguel Guedes, desfilaram pouco depois, numa apresentação que confirmou, sem excepções, o grupo anunciado por Co Adriaanse. Um a um, foram respondendo à chamada, ordenada por uma nova distribuição numérica que se vai manter ao longo da época. À medida que iam sendo solicitados, os jogadores surgiam à boca do túnel, aproveitando a boleia de um mecanismo que os elevava até uma pequena escadaria de acesso ao relvado. A aclamação prosseguia depois, enquanto percorriam o tapete - naturalmente azul... - que os guiava até uma plataforma colocada bem no centro do campo, onde o plantel acabaria reunido. A iluminar-lhe o caminho havia a luz do fogo de algumas tochas espalhadas nessa zona.
Nestas ocasiões há sempre quem se preocupe em registar as ovações. E foram várias. Jorge Costa e Vítor Baía, dois pesos-pesados do plantel que mantiveram intactos os respectivos números das camisolas, estiveram entre os mais aplaudidos, num sinal de agradecimento e respeito proveniente das bancadas. Mas houve mais: palmas e muitas para os reforços, para Quaresma, Diego ou Ivanildo. Também para Adriaanse, claro. O treinador teve o primeiro banho de multidão no estádio portista, provando o sabor dos primeiros aplausos.
A chamada foi a parte central de uma festa recheada que nem um ovo. Música e fogo, numa sintonia perfeita, aqueceram previamente cenário. As coreografias, preocupadas também em garantir uma interactividade com as bancadas, deambularam pelo relvado, onde se desenhou, com fogo, as iniciais do clube: FCP. Feita a apresentação, o tradicional jogo em que se festejam os golos das duas equipas - a única ocasião em que tal acontece no Dragão... - o espectáculo finalizou com o brilho do fogo de artifício. Brilho ("shine", em inglês) que, curiosamente, tinha sido a última música cantada pelos Blind Zero.

Para terminar e a título de curiosidade, a nova numeração do F.C.Porto é a seguinte:

1 Hélton 2 Jorge Costa 3 Ricardo Costa 4 Pedro Emanuel 5 Leandro 6 Ibson 7 Quaresma 8 Lucho González 9 Benni McCarthy 10 Hélder Postiga 11 Lisandro López 12 Bosingwa 13 Bruno Alves 14 Pepe 15 Nuno Valente 16 Raul Meireles 17 Jorginho 18 Paulo Assunção 19 Sokota 20 Diego 21 César Peixoto 22 Fatih Sonkaya 25 Ivanildo 27 Alan 29 Bruno Moraes 31 Paulo Ribeiro 39 Hugo Almeida e com o 99 Vítor Baía.

Agora basta esperar pela competição a doer, que aos bocadinhos se aproxima!!

Até lá, nunca se esqueçam.... " Antes morto que Vermelho... "

Cumpts

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